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Prefeitura de São Paulo descarta risco de prédio desabar após incêndio

São José dos Campos, 16 de julho de 2022, por Marcos Eduardo Carvalho – O prédio de dez andares que será demolido em São Paulo após sofrer incêndio na semana passada não oferece risco de colapso imediato. Isso é o que aponta a perícia preliminar deste sábado (16), na rua Barão de Duprat, na região central da cidade.

Então, quem confirmou e afastou esse perigo imediato foi a Secretaria de Obras da cidade de São Paulo. Segundo o secretário Marcos Monteiro, isso vai facilitar o serviço de demolição.

Afinal de contas, agora vai permitir que os técnicos possam entrar no imóvel para fazer outras vistorias antes de iniciar o trabalho de derrubada. E o Diário Sp vai falar um pouco mais sobre o assunto.

Início da demolição do prédio vai começar

Agora, a prefeitura contratou em caráter de emergência uma empresa que ficará responsável pela demolição do imóvel. No entanto, se pensou em implodir com granadas, o que foi descartado.

Em seguida, se definiu que o trabalho vai acontecer por partes. Assim, primeiro vão demolir do décimo ao sétimo andar. Depois, vão aos outros pisos do imóvel. Tudo por questões de segurança dos funcionários e dos prédios ao lado.

Inicialmente, o trabalho começou neste sábado, mas ainda sem a demolição. Logo, o primeiro ano foi colocar as redes e os tapumes em volta do prédio para proteger os pedestres e funcionários. Apenas depois os trabalhos terão essa sequência.

Período para demolição

Primeiramente, os cerca de 20 operários que trabalham na obra vão atuar diariamente das 7h às 17h até a conclusão dos trabalhos.

Incêndio em São Paulo atinge 5 prédios. Foto: Canva
Incêndio em São Paulo atinge 5 prédios. Foto: Canva

 

Assim, a previsão inicial era de que a demolição fosse demorar cerca de três meses. Contudo, o trabalho vai demorar até seis meses.

Outro problema é quanto à liberação das ruas para os comerciantes que trabalham nesta região central. Isso porque, desde o último domingo, a região está interditada por questão de segurança.

Consequentemente, esses trabalhadores enfrentam o prejuízo do tempo parado e muitos ainda nem conseguiram calcular o prejuízo.

O prédio fico próximo da rua 25 de Março, o principal ponto de comércio popular da capital paulista. Assim, o impacto na economia local é das maiores.

Além do prédio de dez andares, outros quatro imóveis foram atingidos pelas chamas, incluindo uma loja de brinquedo. No incêndio, a destruição foi total.

Outro prejuízo, esse de razão histórica, foi na Igreja Ortodoxa, que teve 80% de sua estrutura atingida. No caso, o prédio construído em 1904 era um marco dessa religião em São Paulo. E muitos documentos se queimaram e se perderam no incêndio.

Ao menos, ninguém morreu nesse fogo de grandes proporções. Os únicos feridos foram dois bombeiros, que tiveram queimaduras de segundo grau quando ainda tentavam controlar as chamas do prédio.

Marcos Eduardo

Marcos Eduardo Carvalho, nascido em São José dos Campos, jornalista formado em 1999 pela Unitau (Universidade de Taubaté). Também é editor de Esportes no jornal OVALE editor no Manezinho News. Ex-professor da rede pública em SP, hoje também é produtor de conteúdos no blog Diariosp

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