São José do Rio Preto, 12 de novembro de 2022, por Sérgio Carrieri – O preço do Aluguel vem crescendo em todo o país nos últimos meses. Principalmente no centro das grandes capitais, historicamente as regiões mais valorizadas e procuradas. Contudo, essa tendência tem provocado outro efeito no mercado, o aumento da procura por imóveis compactos para comprar.
Dessa forma, o Diário Superpix vem trazer mais detalhes desse levantamento realizado pela startup especializada em comércio imobiliário Quinto Andar. Que registrou, no último mês de agosto, um aumento de mais de 11% no preço médio dos aluguéis. Tendência semelhante a apresentada pelo IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), de 8,6%.
Somente a inflação deixa o Aluguel mais caro?
Apesar de a pressão inflacionária quase sempre ser o motivo apontado pelo mercado como a responsável pelos aumentos, desta vez há outro complicador. Segundo analistas do Instituto Brasileiro de Economia (IBE), outro fator importante foi a Pandemia de Covid-19 em 2020. Os donos de imóveis se viram obrigados a congelar os aumentos de preços durante aquele período.
Agora, com a volta gradual da atividade econômica, o preço do Aluguel está subindo com mais velocidade que a média do mercado. Já que a variação de reajuste está na casa de 11%, bem acima do IGP-M que fica em torno de 5%. Conforme destacado no artigo publicado em 12 de novembro, no Portal Jovem Pan.
Financiar imóvel é mais barato que pagar Aluguel?
A resposta para essa pergunta vai depender de muitas variáveis, como a região pretendida, tamanho do imóvel e se é pronto ou na planta, por exemplo. Porém, é muito importante considerar essa possibilidade de financiar. Apartamentos compactos de 30 a 60 metros em construção podem ser encontrados a partir de R$ 180 mil na região metropolitana de São Paulo.
Além disso, as grandes cidades geralmente contam com planos habitacionais mais inclusivos, que impactam nos valores das parcelas. Privilegiando a comercialização de unidades menores, com foco em quem está comprando o primeiro imóvel. Esses fatores favorecem a oferta de imóveis mais baratos e populares.
Aluguel em alta incentiva lançamentos imobiliários
O mercado imobiliário de São Paulo, um dos mais caros do país, registrou um crescimento de quase 30% no acumulado dos últimos 12 meses. Ou seja, foram quase 70 mil novas unidades vendidas nesse período. Apenas em outubro passado, mais de 8 mil apartamentos de um ou dois dormitórios foram comercializados na capital, segundo a Secovi.
E ainda de acordo com a entidade, 90% são imóveis de 30 a 65 metros de área e com preços que variam entre R$ 240 mil e R$ 500 mil. Enfim, cada vez mais o consumidor busca por alternativas para deixar de pagar Aluguel. Assim como a busca por melhor qualidade de vida, e priorizando o investimento para a família.