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Braiscompany enfrenta Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público da Paraíba

Ação contra Braiscompany e seus Sócios

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) ajuizou uma ação civil pública contra o grupo econômico da Braiscompany, formado por seis empresas, além de seus sócios administradores, Antônio Inácio da Silva Neto, conhecido como Antônio Ais, e Fabricia Farias Campos.

Detalhes e pedidos da ação

O MPPB requisitou a manutenção das medidas já solicitadas e deferidas em ação cautelar, fez novos pedidos, incluindo a desconsideração da personalidade jurídica das empresas, a reparação integral dos danos causados aos consumidores identificados e outros identificáveis, e a condenação por dano moral.

Empresas e Sócios-Administradores Processados

Além da Braiscompany, outras cinco empresas e os sócios-administradores Antônio Neto e Fabrícia Farias também foram processados. O objetivo é possibilitar o ressarcimento dos consumidores na fase de execução.

Funcionamento da Braiscompany

A Braiscompany, que se autodenomina “a maior gestora de criptoativos da América Latina”, tem um modo de funcionamento complexo envolvendo uma plataforma digital e intermediadores conhecidos como “brokers”. Entretanto, os lucros gerados pela empresa não são claramente explicados aos clientes.

Inquérito Civil Público e Alegações da Braiscompany

A empresa vem sendo investigada devido a atrasos no pagamento dos contratos de gestão temporária de criptoativos desde o fim do último ano. Os sócios inicialmente alegaram limitações de pagamento de uma empresa corretora de criptomoedas como causa do atraso, o que não foi confirmado.

Estratégias de Marketing e Alegações de Fraude

O casal Antônio Neto e Fabrícia Campos usava suas vidas pessoais como estratégia de marketing para promover a empresa. No entanto, o MPPB acusa a Braiscompany de ter características de uma pirâmide financeira e ter promovido um desfazimento patrimonial.

Principais Pedidos do MPPB à Justiça

  • Manutenção das medidas cautelares deferidas;
  • Desconsideração da personalidade jurídica das empresas;
  • Restituição integral dos danos causados aos consumidores;
  • Condenação por danos morais coletivos no valor de R$ 20 milhões.

Em meio às acusações de fraude, a Braiscompany transferiu uma aeronave, sugerindo uma possível tentativa de desfazer seu patrimônio. O Ministério Público da Paraíba, portanto, solicitou medidas adicionais para garantir o ressarcimento de todos os consumidores afetados.

O Futuro da Braiscompany

A situação atual da Braiscompany é incerta, pois ela enfrenta ações legais e a possível perda de confiança dos consumidores. Com as medidas solicitadas pelo Ministério Público da Paraíba, o grupo econômico pode ter que se reestruturar para cumprir as demandas da justiça e reparar os danos aos consumidores.

 

Dabliu Mendes

Dabliu Mendes é um jornalista brasileiro, atualmente mora na cidade de Nova Mutum e tem atualmente 34 anos

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