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Caso Braiscompany mostra como é fácil manipular pessoas usando da ostentação nas redes sociais

Operação Select: PF e MPF investigam Braiscompany por crimes financeiros e movimentação irregular de R$ 1,5 bilhão

A Operação Select deflagrada pela Polícia Federal e o Ministério Público Federal

A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF) deflagaram na manhã desta terça-feira (18) a Operação Select, que visa apreender evidências na Braiscompany, empresa brasileira de criptomoedas suspeita de prática de crimes contra o sistema financeiro e contra o mercado de capitais.

Desdobramento da Operação Halving e cumprimento de mandados

A ação de hoje é um desdobramento da Operação Halving, que ocorreu em fevereiro deste ano. O termo “halving” faz alusão a um dos eventos do processo de mineração de Bitcoin (BTC).
Foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão em Campina Grande e Assunção, na Paraíba, e na cidade de São Paulo. As ordens judiciais foram expedidas pela 4ª Vara da Justiça Federal.

Acusações e possíveis consequências

A PF acredita que os sócios e colaboradores da Braiscompany podem ter movimentado R$ 1,5 bilhão de forma irregular. Os suspeitos, segundo a organização, poderão responder por crimes contra o Sistema Financeiro Nacional e lavagem de dinheiro, entre outros.

Entenda o caso

A Braiscompany foi fundada pelo casal Antonio Inacio da Silva Neto e Fabricia Farias Campos em 2018. A empresa dizia trabalhar com locação de criptomoedas e prometia pagar juros fixos de até 9% ao mês aos clientes. Desde o final do ano passado, no entanto, não libera os saques dos clientes.
Em fevereiro, o Ministério Público da Paraíba (MPPB) abriu uma investigação para apurar o caso e entrou com uma ação cautelar, pedindo o bloqueio de R$ 45 milhões da empresa. A Justiça acatou parte do pedido.

Na semana passada, o MPPB divulgou que, entre os dias 2 e 31 de março, recebeu 3.364 reclamações de supostas vítimas da Braiscompany. O prejuízo estimado foi de quase R$ 260 milhões.

Neto e Fabricia já se envolveram com golpes financeiros. Um deles foi o D9 Club de Empreendedores, um esquema fraudulento que usava criptos como fachada para lesar vítimas.

Comentário final

O caso da Braiscompany reforça a importância de estar sempre atento e realizar pesquisas aprofundadas antes de investir em empresas do setor de criptomoedas. Esquemas fraudulentos podem trazer prejuízos significativos aos investidores e manchar a imagem do mercado de criptoativos. É fundamental que as autoridades continuem investigando e combatendo práticas ilegais para garantir um ambiente seguro e confiável para investimentos.

A Operação Select é um exemplo de como a justiça está trabalhando para proteger os investidores e coibir práticas fraudulentas no mercado de criptomoedas. Acompanharemos o desenrolar do caso e esperamos que a justiça seja feita e os envolvidos sejam responsabilizados pelos seus atos.

Em conclusão, é importante lembrar que o mercado de criptomoedas possui riscos e é essencial buscar informações e orientações antes de tomar qualquer decisão de investimento. A educação financeira é a chave para evitar cair em golpes e fraudes.

Dabliu Mendes

Dabliu Mendes é um jornalista brasileiro, atualmente mora na cidade de Nova Mutum e tem atualmente 34 anos

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